Dodge barra quebra de sigilos de Temer

Raquel Dodge talvez não tenha notado, mas sua atuação no processo contra Temer é observada com lupa pelos amigos e, sobretudo, pelos inimigos. Os dois grupos realçam traços distintos de sua biografia.

Os amigos reforçam, com razão, suas qualificações técnicas: uma criminalista de mostruário, com mestrado em Direito na prestigiosa escola de Harvard, colecionadora de notáveis serviços prestados ao Estado. Os inimigos recordam que foi guindada ao posto de procuradora-geral por Temer, um investigado que, na véspera de sua nomeação, jantara na casa do ministro Gilmar Mendes, desafeto do seu antecessor Rodrigo Janot, na companhia de Moreira Franco e Eliseu Padilha, dois ministros encrencados na Lava Jato.

Raquel Dodge vai consolidando neste inquérito uma incômoda imagem de retardatária. Passa a impressão de chegar sempre atrasada nos lances. No mesmo ofício em que referendou o pedido de prorrogação do inquérito por dois meses, ela pediu ao ministro Barroso a expedição de uma ordem judicial para que o diretor-geral da PF, Fernando Segovia, se abstenha de praticar “qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso, inclusive de manifestações públicas a respeito das investigações, sob pena de afastamento do cargo.”

Referia-se a uma entrevista que Segovia concedera no Carnaval. Nela, o comandante da PF insinuara que a investigação contra Temer seria arquivada por falta de provas. E deixara no ar a hipótese de punir o delegado Cleyber com uma advertência ou até uma suspensão. Antes da Quarta-feira de Cinzas, Barroso já havia intimado Segovia a prestar esclarecimentos. Recebeu-o em seu gabinete oito dias atrás. Além de dizer que fora mal interpretado, o delegado já assumiu o compromisso de não abrir mais a boca sobre o inquérito. Ou seja: ao pedir providências, Dodge chove no molhado.

Há muito caldo e pouco feijão na panela de 2018


Os partidos têm até o dia 15 de agosto para registrar no Tribunal Superior Eleitoral os nomes dos candidatos à Presidência da República. Ou seja: faltam seis meses. Há na praça, entre candidatos e pretensos candidatos, uma dezena de nomes. A lista inclui até condenado. Mas, se a sucessão fosse uma feijoada, haveria no panelão muito caldo e pouco feijão. Carne, nem pensar. A grande pergunta é: o que pretendem fazer os candidatos? Ou, por outra: o que eles têm a oferecer? O problema não é nem a falta de projeto, mas a sensação de que todos o consideram desnecessário.

Muitos dizem: ah, isso é assim mesmo. O brasileiro está noutra sintonia. Mal acabou o Carnaval. O Tite ainda nem convocou a seleção da Copa. Por essa lógica, o eleitor só vai acordar para a sucessão quando começar a propaganda dos candidatos na televisão. Beleza. Tudo normal. Mas foi esse tipo de normalidade que transformou a democracia brasileira num empreendimento político que saiu pelo ladrão. Depois de tantos escândalos, imaginou-se que algo de anormal aconteceria.

A oligarquia política que caiu nas ratoeiras do mensalão e da Lava Jato se rearticula para oferecer dois tipos de mercadoria nessa eleição: mais do mesmo ou algo muito pior. Nesse exato momento, os principais candidatos montam suas coligações. Seguem a mesma lógica maldita que colocou o Brasil no caminho do brejo. Em troca do tempo de propaganda, negociam a alma com Jeffersons e Valdemares, Jucás e outros azares. Só no final do processo aparecerão as ideias… Dos marqueteiros. E você, se não abrir os olhos, vai acabar elegendo a melhor encenação, não o melhor candidato.

Investigação contra Temer cheira a proteção

Michel Temer já enviou para o freezer duas denúncias criminais. Há na fila uma terceira. Mas forças ocultas parecem conspirar para que ela esfrie sem precisar passar pelo necrotério da Câmara dos Deputados. O inquérito que apura a suspeita de envolvimento do presidente da República em traficâncias portuárias é submetido a curiosos embaraços.

Primeiro, o coronel João Baptista Lima, que permanece na surdina. Depois, o dueto entre PF e Procuradoria, que desafina. Logo virá a notícia: virou pó o que parecia o ouro da mina. E o brasileiro exclamará: Que sina!

Há cinco dias, o delegado Cleyber Malta Lopes endereçou ofício ao ministro Luís Roberto Barroso, relator da encrenca no Supremo Tribunal Federal. A autoridade policial pediu ao magistrado autorização para esticar a investigação por mais 60 dias. Sustenta, entre outras coisas, que precisa tomar o depoimento do coronel Lima, um amigão de Temer suspeito de receber propinas em seu nome.

Intimado a depor desde o ano passado, o oficial aposentado da PM paulista alega problemas de saúde para não dar as caras. A PF poderia requerer uma junta médica para examinar o coronel. Não requereu. Também poderia reivindicar uma oitiva à beira do hipotético leito. Não reivindicou. No limite, o delegado ainda poderia peticionar ao Judiciário para obter um mandado de condução coercitiva. Não peticionou. Tudo vai ficando como está.

A Lava Jato enferrujou a Presidência de Dilma Rousseff, levou Lula à porta da cadeia e invade aos pouquinhos os porões do tucanato. Só não consegue inquirir o coronel Lima.

Ao ministro Barroso, o delegado Malta insinuou que a Procuradoria-Gera da República, chefiada por Raquel Dodge, retarda desde dezembro providências sem as quais rumará para o brejo o inquérito que apura a denúncia de que um decreto de Temer sobre portos teria servido como ancoradouro de crimes graves —corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por exemplo.

Emparedada, a Procuradoria apressou-se em informar que pediu, antes do Natal, a quebra dos sigilos bancário e fiscal de uma penca de investigados. Faz segredo dos nomes. Um zelo descabido, pois o que a lei protege é o sigilo dos dados, não dos nomes dos investigados.

Será uma pena se os brasileiros forem privados de conhecer em profundidade o coronel Lima. Ele se relaciona com Temer desde os anos 80. Assessorou o agora presidente quando ele ainda era um mero secretário de Segurança Pública de São Paulo. Virou homem de confiança. Por Temer, ele faz tudo.

O contracheque de policial não orna com a riqueza do coronel Lima. Amealhou fortuna estimada em R$ 15 milhões. O patrimônio inclui uma fazenda que a PF suspeita ser de Temer.

Discreto, o coronel Lima foi içado das sombras pelos delatores da JBS. O executivo Ricardo Saud, por exemplo, contou que em 2014 mandou entregar, a pedido de Temer, R$ 1 milhão em dinheiro vivo na sede da principal empresa do faz-tudo do presidente, a Argeplan.

Quando Temer ainda era vice de Dilma Rousseff, a Argeplan beliscou milionários contratos. Um deles em Angra 3 —coisa de R$ 162 milhões. Numa batida na empresa do coronel Lima, a PF apreendeu documentos que indicam a realização de despesas de Temer e de familiares dele.

Deixar de lado um personagem tão, digamos, valioso exigirá dos investigadores um exercício mórbido de falta de curiosidade. Vem daí o forte odor de blindagem que flutua na atmosfera de Brasília. Para usar uma palavra que o próprio Temer acaba de revitalizar, o inquérito dos portos reclama uma intervenção.

Se o Supremo não agir, o processo acaba virando uma operação tabajara capaz de transformar em vidente Fernando Segovia, o diretor-geral da Polícia Federal. Dias atrás, o doutor provocou celeuma ao dizer que, por falta de provas, a investigação contra Temer desceria ao arquivo. Contaminado pela pela ausência de curiosidade, Segovia revela-se um detetive precário. Mas já pode abrir uma banca de tarô.

RELACIONAMENTO: 5 frases comuns que machucam profundamente...

A violência psicológica é um tipo de agressão que geralmente é clara e não deixa margens de dúvida. Chamar o outro de feio, burro, gordo, incompetente, incapaz, etc., são frases declaradamente violentas que agridem a autoestima e matam relações. No entanto, existem frases que não são consideradas violência psicológica, mas que magoam de qualquer forma e acabam por deixar as coisas difíceis na convivência dos casais e causam mágoas profundas. 

Conforme o dito popular: "Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida". E muitas vezes a gente perde boas oportunidades de ficar calada, seja durante uma briga ou mesmo uma conversa menos amena.

Por isso, fique atento com o que você fala ao seu cônjuge. Você pode estar colocando seu relacionamento em um campo minado com as seguintes frases:

1. É a minha privacidade

Todos têm direito à privacidade, isso é fato. Mas, será que seu cônjuge não faz parte da sua privacidade? Existe algo na sua vida que ele/ela não pode saber? Se existe, vocês não são um. Não são um casal de verdade, mas apenas de aparência. Então, se você quer ter privacidade, não se case. Viva sozinho.

Ter senha no telefone, não compartilhar senha do Facebook e outras redes sociais, esconder seu contracheque ou o saldo do cartão de crédito são atitudes de um relacionamento doentio onde a confiança não existe. Muitos maridos se queixam de que se derem a senha de seus telefones a mulher irá remexer em tudo. Ora, não tenha senha. A curiosidade (ou o ciúme) dela só é aguçada pelo seu mistério.

2. Não vem ao caso

Geralmente essa frase é usada durante uma discussão. Um dos cônjuges fala tudo o que pensa sobre o outro, quando é sua vez de escutar o "não vem ao caso" é utilizado. Isso significa que só um tem o direito de falar do que lhe desagrada no outro ou que seus defeitos não são tão graves quanto o do seu parceiro.

Tal atitude além de não contribuir para a solução dos problemas ainda traz dificuldades para um diálogo sincero para resolver conflitos futuramente.

3. Isso é comum na sua família

Não falem mal da família um do outro, ou apontem defeitos "típicos" da família. Isso cria um estigma maléfico à relação. Família é coisa séria e os laços de amor são fortes. Embora os cônjuges devam amar mais um ao outro que a suas famílias, isso não significa que vão deixar de amar seus entes queridos. Atacar a família do seu cônjuge é uma forma de o magoar profundamente e colocá-lo na defensiva.

A menos que seja para solucionar algum problema como, por exemplo, intromissão dos parentes na relação, não discutam a família um do outro. E, caso seja necessário, que seja feito com respeito.

4. Você é igualzinha à sua mãe

Segundo a psicóloga Margareth dos Reis, essa é uma frase usada para agredir, é um golpe baixo que as pessoas dão normalmente nos cônjuges. Não é uma frase banal. Ela tem implicações profundas, pois você está dizendo que há um defeito - ou vários - na mãe de seu cônjuge que se reproduz nele. Ofende tanto a mãe do outro quanto ele próprio.

5. Eu nunca faço essas coisas

Ah, não. Só o outro quem faz. Só ele erra. Ao dizer essa frase, você se coloca em posição de superioridade em relação ao seu parceiro e afirma que é melhor que ele, já que não comete os mesmos equívocos que o outro. Isso não só magoa profundamente seu par e coloca a relação em risco, mas mostra muito do seu próprio caráter.


DIGA NÃO AO ASSÉDIO... HOMENS ENTENDAM QUE NÃO É NÃO...

Carnaval é sinônimo de alegria, irreverência, criatividade. Também é momento e espaço de manifestações culturais tão caras ao nosso povo como o frevo, o maracatu e os caboclinhos. Infelizmente, nessa festa de pierrôs, colombinas quase sempre aparecem personagens indesejáveis. Fantasiados ou não, eles podem ser identificados pelas suas atitudes equivocadas e machistas. Não entendem que mulher fala sério quando diz “Não!”, que roubo de beijo também é crime e que assédio não é brincadeira e não tem graça nem durante o reinado de Momo.

Não seja um babaca no Carnaval, entenda os limites entre flerte e assédio e não cause transtornos por onde passar. As mulheres precisam denunciar qualquer tipo de agressão sofrida. As mulheres precisam procurar uma delegacia mais próxima ou os órgãos de prevenção à violência contra as mulheres. Vários serviços estarão funcionando durante o Carnaval para apoiar mulheres vítimas de qualquer tipo de violência, seja física, psicológica, moral ou patrimonial. Em vários municípios elas poderão contar com a Central da Mulher para fazer denúncias ou, simplesmente, pedir orientação.
Este ano as mulheres pernambucanas que sofrerem assédio sexual durante o Carnaval no Recife e em Olinda têm uma ferramenta a mais para denunciar os casos. Com o celular, elas podem relatar a violência em um canal no WhatApp (81) 99140.5869. Quem preferir denunciar por telefone poderá discar para o serviço gratuito Liga, Mulher (0800 281.0107).

Todas essas iniciativas fazem parte de um política que vem se intensificando nesses últimos dois anos de combate ao assédio, com ações coordenadas e apoio a iniciativas de movimentos sociais que defendem os direitos das mulheres. Entendemos que é preciso aproveitar esses grandes eventos, pois é quando ficamos mais vulneráveis. Abram alas que o melhor carnaval do Brasil vai passar como quiser e gostar! 

Para as advogadas temos a comissão da mulher advogada da Ordem dos advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE), tendo como presidente a advogada Ana Luiza Mousinho e conta com o apoio da CAAPE (Caixa de Assistência aos Advogados de Pernambuco, tendo como presidente Bruno Baptista, que realizam um excelente trabalho em prol da defesa das advogadas pernambucanas e pelos direitos das mulheres da sociedade civil.

Bom carnaval para todos os pernambucanos.

Um forte abraço do amigo Mário Filho.

Nelsinho Baptista elogia novo volante do Sport: "Volante moderno"

Jogador chega ao Recife neste sábado para realizar exames médicos e assinar contrato até o final do ano; Fellipe foi emprestado pelo Corinthians.

Sport acertou o empréstimo do volante Fellipe Bastos, do Corinthians. O jogador deve chegar ao Recife neste sábado para realizar os exames médicos e poder assinar contrato até o final do ano - ele vem por empréstimo e tem vínculo com o Alvinegro até o fim de 2020. O técnico Nelsinho Baptista falou sobre o atleta e o elogiou bastante, afinal, vê em Fellipe um jogador moderno.

- É um jogador que interessa para nós. É o tipo do volante moderno. Que tem uma bola parada boa e é um volante criativo também - afirmou Nelsinho.

Hoje, quem bate as faltas do Leão é o meia Marlone. Antes, o principal batedor era Diego Souza, que foi vendido ao São Paulo no início da temporada.

ENTENDAM PORQUE PESSOAS INTELIGENTES PREFEREM MENOS AMIGOS

Pessoas inteligentes são uma exceção

Quanto mais inteligente você é, menos está satisfeito com a vida se socializando com os amigos com mais frequência. Mas por quê? Para aqueles com quocientes de inteligência mais elevados, o efeito da densidade populacional na satisfação com a vida é mais de duas vezes maior para os indivíduos de baixo QI. 

Muitos de nós já nos perguntamos, vez ou de outra, o que faz uma vida bem vivida. Ser cercado pela família e um monte de amigos? Pode ser cercado por um punhado seleto de pessoas em sua vida? Você já observou uma pessoa realmente inteligente em sua vida e os amigos com os quais se cerca? E a quantidade de pessoas ao seu redor? Acontece que as pessoas mais inteligentes preferem menos amigos e aqui está o porquê.

Uma pesquisa, publicada no Jornal relacionado à Psicologia, trata de questões sobre o que exatamente define uma vida bem vivida. Acontece que, os estilos de vida “de caçadores” de nossos antepassados formam a base do que nos faz felizes agora. A pesquisa entrevistou aproximadamente 15.000 pessoas entre as idades de 18 a 28 anos de idade. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que vivem em áreas densamente povoadas relataram menos satisfação com a qualidade de sua vida. A próxima conclusão sugere que quanto mais frequentes nossas interações com amigos próximos, mais melhoramos a nossa felicidade autorelatada.

Pessoas inteligentes estão focadas em objetivos de longo prazo

As pessoas com QI mais elevado e capacidade de usarem sua inteligência, são menos propensas a gastarem tempo socializando. Por quê? As pessoas inteligentes estão focadas em objetivos de longo prazo. São obrigadas, e talvez um pouco mais orientadas a usarem sua inteligência para criarem algo maior do que elas mesmas.

Por exemplo, pense em alguém que você conhece que fez pós-graduação ou começou seu próprio negócio. Ao perseguir suas ambições e objetivos, esse alguém teve de minimizar interações sociais para permanecer na tarefa de alcançar seu objetivo. Uma pessoa inteligente, na busca de alcançar algo maior e melhor do que ela mesma, pode considerar a interação social como uma distração, algo que a afasta de objetivos a longo prazo, o que, por sua vez, podem afetar seu bem-estar geral.

Quando buscando um objetivo a longo prazo, o indivíduo mais inteligente prefere ficar em casa e trabalhar no sentido de seus sonhos e ambições, em vez de sair em um sábado à noite com alguns amigos. Não é que ele não valoriza a amizade, mas quando está à espreita de alcançar a grandeza, julga a socialização como distração.

Como as pessoas inteligentes se desenvolveram de forma distinta durante a evolução do cérebro humano
O cérebro humano evoluiu para atender as demandas do nosso ambiente ancestral na savana. A densidade da população era baixa e subsistíamos por um estilo de vida caçador-coletor. Durante estes tempos, ter contato frequente com os amigos ao longo da vida era necessário para a nossa sobrevivência e posterior reprodução da nossa espécie.
As pessoas inteligentes podem ser mais capazes de lidar com os novos desafios que a vida moderna nos lança. Ou seja, essas pessoas têm uma melhor capacidade de resolverem problemas evolutivos e novos e mais facilidade de lidarem com novas situações.

Quando você é mais inteligente, é mais capaz de se adaptar às coisas e tem mais facilidade em fundir suas predisposições ancestrais com o mundo moderno.

Pessoas inteligentes valorizam relacionamentos de uma maneira diferente

As pessoas inteligentes valorizam amizades e relacionamentos como qualquer outra pessoa, mas tendem a ser mais seletivas com a forma como gastam o seu tempo. Não é que elas não valorizam amizades e socialização, é que também valorizam os seus interesses pessoais.





Pesquisar este blog

ITAMARACÁ: Candidatíssimo, Rubinho continua crescendo na corrida para a prefeitura de Itamaracá, e já incomoda adversários.

      Na disputa pela prefeitura de Itamaracá, o ex-prefeito, e considerado pelos eleitores da Ilha, como o melhor prefeito da história de I...