Demissão de Segóvia

Demissão de Segóvia mostra que só bajular não mantém ninguém no posto. DEMITIDO O PUXA SACO DESASTRADO, esse fantoche nem esquentou a cadeira, cara de pau e dissimulado. Tem um ditado que diz que quem fala demais da bom dia pra cavalo.

Manobra infeliz


Dar pasta política e civil a oficial de uma arma é erro que Temer corrigirá se substituí-lo imediatamente. Ao nomear general pro Ministério da Defesa Temer pisa em falso.

PR tenta convencer Tiririca a continuar na política para aumentar bancada

O PR não aceitou a decisão do deputado federal Francisco Everardo Silva, o Tiririca, de desistir da vida política e o assedia para que ele mude de ideia. O comediante é visto como candidato ideal, pois consegue, com poucos recurso, atrair milhares de eleitores e, assim, eleger de "carona" outros nomes do partido. Sem Tiririca, a legenda prevê que conseguirá eleger apenas três deputados em São Paulo. 

O 1,016 milhão de votos obtidos pelo comediante na disputa de 2014 ajudaram o PR a eleger seis parlamentares no Estado.

No dia 6 de dezembro, em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, Tiririca afirmou que não vai disputar a reeleição. Foi o primeiro discurso que ele fez em sete anos de mandato parlamentar.

Na época, Tiririca disse que estava "decepcionado" com a política e envergonhado pelo que estava vendo no Legislativo. Desde então, a cúpula do PR passou a pressioná-lo.
O ex-deputado Valdemar Costa Neto, que comanda o partido, conversou pelo menos duas vezes com ele. A última reunião ocorreu na semana passada em Brasília. "O partido está se esforçando para demovê-lo. Ele traz votos e ajuda a fazer deputados", disse o deputado federal Milton Monti (PR-SP).

Apesar da insistência, Tiririca mantém a posição de não concorrer. "Quero criar minha filha mais nova. Tenho seis filhos e não criei nenhum. Tem a decepção com a política também, mas a o lance maior é a família", afirmou. Ele também disse que pretende focar na carreira artística. "Os fãs misturam o político e o artista. Quando me abordam, já fico esperando uma pancada."

Fonte: Folha de S. Paulo

Jungmann assume pasta da Segurança hoje

Michel Temer dará posse a Raul Jungmann no novo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. A transferência de Jungmann da pasta da Defesa para a nova função foi confirmada pelo Planalto ontem, segunda-feira. O processo será concluído na quarta, quando Jungmann pretende anunciar, em entrevista coletiva, sua equipe e seus propósitos.

Dodge barra quebra de sigilos de Temer

Raquel Dodge talvez não tenha notado, mas sua atuação no processo contra Temer é observada com lupa pelos amigos e, sobretudo, pelos inimigos. Os dois grupos realçam traços distintos de sua biografia.

Os amigos reforçam, com razão, suas qualificações técnicas: uma criminalista de mostruário, com mestrado em Direito na prestigiosa escola de Harvard, colecionadora de notáveis serviços prestados ao Estado. Os inimigos recordam que foi guindada ao posto de procuradora-geral por Temer, um investigado que, na véspera de sua nomeação, jantara na casa do ministro Gilmar Mendes, desafeto do seu antecessor Rodrigo Janot, na companhia de Moreira Franco e Eliseu Padilha, dois ministros encrencados na Lava Jato.

Raquel Dodge vai consolidando neste inquérito uma incômoda imagem de retardatária. Passa a impressão de chegar sempre atrasada nos lances. No mesmo ofício em que referendou o pedido de prorrogação do inquérito por dois meses, ela pediu ao ministro Barroso a expedição de uma ordem judicial para que o diretor-geral da PF, Fernando Segovia, se abstenha de praticar “qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso, inclusive de manifestações públicas a respeito das investigações, sob pena de afastamento do cargo.”

Referia-se a uma entrevista que Segovia concedera no Carnaval. Nela, o comandante da PF insinuara que a investigação contra Temer seria arquivada por falta de provas. E deixara no ar a hipótese de punir o delegado Cleyber com uma advertência ou até uma suspensão. Antes da Quarta-feira de Cinzas, Barroso já havia intimado Segovia a prestar esclarecimentos. Recebeu-o em seu gabinete oito dias atrás. Além de dizer que fora mal interpretado, o delegado já assumiu o compromisso de não abrir mais a boca sobre o inquérito. Ou seja: ao pedir providências, Dodge chove no molhado.

Há muito caldo e pouco feijão na panela de 2018


Os partidos têm até o dia 15 de agosto para registrar no Tribunal Superior Eleitoral os nomes dos candidatos à Presidência da República. Ou seja: faltam seis meses. Há na praça, entre candidatos e pretensos candidatos, uma dezena de nomes. A lista inclui até condenado. Mas, se a sucessão fosse uma feijoada, haveria no panelão muito caldo e pouco feijão. Carne, nem pensar. A grande pergunta é: o que pretendem fazer os candidatos? Ou, por outra: o que eles têm a oferecer? O problema não é nem a falta de projeto, mas a sensação de que todos o consideram desnecessário.

Muitos dizem: ah, isso é assim mesmo. O brasileiro está noutra sintonia. Mal acabou o Carnaval. O Tite ainda nem convocou a seleção da Copa. Por essa lógica, o eleitor só vai acordar para a sucessão quando começar a propaganda dos candidatos na televisão. Beleza. Tudo normal. Mas foi esse tipo de normalidade que transformou a democracia brasileira num empreendimento político que saiu pelo ladrão. Depois de tantos escândalos, imaginou-se que algo de anormal aconteceria.

A oligarquia política que caiu nas ratoeiras do mensalão e da Lava Jato se rearticula para oferecer dois tipos de mercadoria nessa eleição: mais do mesmo ou algo muito pior. Nesse exato momento, os principais candidatos montam suas coligações. Seguem a mesma lógica maldita que colocou o Brasil no caminho do brejo. Em troca do tempo de propaganda, negociam a alma com Jeffersons e Valdemares, Jucás e outros azares. Só no final do processo aparecerão as ideias… Dos marqueteiros. E você, se não abrir os olhos, vai acabar elegendo a melhor encenação, não o melhor candidato.

Investigação contra Temer cheira a proteção

Michel Temer já enviou para o freezer duas denúncias criminais. Há na fila uma terceira. Mas forças ocultas parecem conspirar para que ela esfrie sem precisar passar pelo necrotério da Câmara dos Deputados. O inquérito que apura a suspeita de envolvimento do presidente da República em traficâncias portuárias é submetido a curiosos embaraços.

Primeiro, o coronel João Baptista Lima, que permanece na surdina. Depois, o dueto entre PF e Procuradoria, que desafina. Logo virá a notícia: virou pó o que parecia o ouro da mina. E o brasileiro exclamará: Que sina!

Há cinco dias, o delegado Cleyber Malta Lopes endereçou ofício ao ministro Luís Roberto Barroso, relator da encrenca no Supremo Tribunal Federal. A autoridade policial pediu ao magistrado autorização para esticar a investigação por mais 60 dias. Sustenta, entre outras coisas, que precisa tomar o depoimento do coronel Lima, um amigão de Temer suspeito de receber propinas em seu nome.

Intimado a depor desde o ano passado, o oficial aposentado da PM paulista alega problemas de saúde para não dar as caras. A PF poderia requerer uma junta médica para examinar o coronel. Não requereu. Também poderia reivindicar uma oitiva à beira do hipotético leito. Não reivindicou. No limite, o delegado ainda poderia peticionar ao Judiciário para obter um mandado de condução coercitiva. Não peticionou. Tudo vai ficando como está.

A Lava Jato enferrujou a Presidência de Dilma Rousseff, levou Lula à porta da cadeia e invade aos pouquinhos os porões do tucanato. Só não consegue inquirir o coronel Lima.

Ao ministro Barroso, o delegado Malta insinuou que a Procuradoria-Gera da República, chefiada por Raquel Dodge, retarda desde dezembro providências sem as quais rumará para o brejo o inquérito que apura a denúncia de que um decreto de Temer sobre portos teria servido como ancoradouro de crimes graves —corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por exemplo.

Emparedada, a Procuradoria apressou-se em informar que pediu, antes do Natal, a quebra dos sigilos bancário e fiscal de uma penca de investigados. Faz segredo dos nomes. Um zelo descabido, pois o que a lei protege é o sigilo dos dados, não dos nomes dos investigados.

Será uma pena se os brasileiros forem privados de conhecer em profundidade o coronel Lima. Ele se relaciona com Temer desde os anos 80. Assessorou o agora presidente quando ele ainda era um mero secretário de Segurança Pública de São Paulo. Virou homem de confiança. Por Temer, ele faz tudo.

O contracheque de policial não orna com a riqueza do coronel Lima. Amealhou fortuna estimada em R$ 15 milhões. O patrimônio inclui uma fazenda que a PF suspeita ser de Temer.

Discreto, o coronel Lima foi içado das sombras pelos delatores da JBS. O executivo Ricardo Saud, por exemplo, contou que em 2014 mandou entregar, a pedido de Temer, R$ 1 milhão em dinheiro vivo na sede da principal empresa do faz-tudo do presidente, a Argeplan.

Quando Temer ainda era vice de Dilma Rousseff, a Argeplan beliscou milionários contratos. Um deles em Angra 3 —coisa de R$ 162 milhões. Numa batida na empresa do coronel Lima, a PF apreendeu documentos que indicam a realização de despesas de Temer e de familiares dele.

Deixar de lado um personagem tão, digamos, valioso exigirá dos investigadores um exercício mórbido de falta de curiosidade. Vem daí o forte odor de blindagem que flutua na atmosfera de Brasília. Para usar uma palavra que o próprio Temer acaba de revitalizar, o inquérito dos portos reclama uma intervenção.

Se o Supremo não agir, o processo acaba virando uma operação tabajara capaz de transformar em vidente Fernando Segovia, o diretor-geral da Polícia Federal. Dias atrás, o doutor provocou celeuma ao dizer que, por falta de provas, a investigação contra Temer desceria ao arquivo. Contaminado pela pela ausência de curiosidade, Segovia revela-se um detetive precário. Mas já pode abrir uma banca de tarô.

Pesquisar este blog

Partido Liberal, liderado pelo grupo Ferreira em Pernambuco, perde o DETRAN para o Progressistas de Eduardo da Fonte.

     O Progressistas, partido liderado em Pernambuco pelo deputado federal Eduardo da Fonte, irá indicar o presidente do DETRAN. Isto foi de...