Na última segunda-feira (11), tiveram início as oitivas na Polícia Federal referentes ao inquérito instaurado por determinação do Ministério Público Eleitoral, que apura o caso de violência política de gênero ocorrido durante o período eleitoral de 2024, no município de Catende (PE).
O procedimento investiga as condutas atribuídas ao então candidato a prefeito, acusado de agredir fisicamente e incitar violência contra E.L.F., militante política adversária. O episódio, amplamente registrado em vídeos e testemunhos, teria ocorrido durante ato de campanha, quando a vítima foi cercada, empurrada ao chão e agredida diante de uma multidão.
O inquérito apura a prática de crimes eleitorais e comuns conexos.
Caso seja comprovada a responsabilidade do investigado, ele poderá responder judicialmente por violência política de gênero, crimes eleitorais e ofensas contra a integridade física e a honra, estando sujeito não apenas às penas de prisão, mas também à declaração de inelegibilidade, nos termos da Lei Complementar nº 64/1990.
Vale lembrar que o irmão de Caio Almeida, Júlio Almeida, continua foragido e está sendo investigado por desvios de emendas parlamentares da câmara municipal de Ipojuca.

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