R$ 5,70 bilhões!!! Fundos eleitoral e partidário provoca discórdia no Congresso.

 



    A aprovação pelo Congresso dos valores dos fundos eleitoral e partidário garantiu às legendas brasileiras um montante inédito de recursos públicos no ano eleitoral de 2022. Um total de R$ 5,70 bilhões ficará à disposição dos partidos para o financiamento das campanhas e o custeio das agremiações. Esse valor é a soma das duas reservas financeiras e representa um aumento de 92,5% em relação a 2018, em valores corrigidos pela inflação.

    A distribuição dos recursos públicos entre os partidos é baseada, principalmente, no tamanho das bancadas eleitas na Câmara. Com isso, PSL e PT ficarão com as maiores fatias dos recursos públicos: R$ 604 milhões e R$ 594 milhões.

Orçamento 2022

    Na comparação com 2018, o montante que inclui o Fundo Partidário quase dobrou em termos reais, ou seja, comparando valores atualizados pela inflação.

Social

    O relator do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), citou o gasto social e o tamanho do orçamento federal para justificar o aumento do fundo eleitoral e o patamar de emendas de relator. “É claro que nós entendemos o debate, a discussão e, às vezes, a polêmica que ocasiona, por exemplo, com o fundo eleitoral, que também é ponto porcentual nesse universo de trilhões que estamos discutindo. Tudo isso é passível de debate, mas não podemos perder de vista o que temos para o futuro, o que estamos construindo para o país nesse momento”, disse.

    Representantes de partidos que orientaram contra a votação do Orçamento criticaram a destinação bilionária de dinheiro público para os partidos. “Estamos, mais uma vez, condenando milhões de brasileiros à pobreza e à miséria em virtude do Orçamento de 2022 aprovado pelo Congresso que, lamentavelmente, não foi debatido suficientemente”, disse o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

    O fundo eleitoral é um valor retirado inteiramente da verba pública (Tesouro Nacional) e destinado aos partidos em anos eleitorais para bancar as campanhas. A utilização de recursos públicos foi aprovada em 2017 pela Câmara após o STF proibir o financiamento empresarial de campanhas políticas.

      As doações empresariais foram vetadas na esteira das revelações da Operação Lava-Jato.

   A distribuição dos recursos públicos entre os partidos é baseada, principalmente, no tamanho das bancadas eleitas na Câmara. Com isso, PSL e PT ficarão com as maiores fatias dos recursos públicos: R$ 604 milhões e R$ 594 milhões.

    Na comparação com 2018, o montante que inclui o Fundo Partidário quase dobrou em termos reais, ou seja, comparando valores atualizados pela inflação.

‘O que vou comer amanhã???’: a luta contra a fome se estende ao Natal no Brasil.





    O relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2021”, elaborado por várias agências das Nações Unidas, aponta dados alarmantes: quase 50 milhões dos 213 milhões de brasileiros, inclusive crianças, “deixaram de comer por falta de dinheiro ou tiveram uma redução significativa na qualidade e quantidade de alimentos ingeridos” entre 2018 e 2020 - um aumento de 5,2% em comparação com o período anterior analisado, entre 2014 e 2016.

    Os recursos escassos dificultam que ela siga a dieta que precisa para controlar a diabetes. “Precisava de uma alimentação saudável, mas com o que ganho, não dá”, lamenta.

"Carne, só na televisão"

    Marcado por imagens chocantes nos últimos meses de pessoas recorrendo a ossos para se alimentar, o país enfrenta um sério agravamento da miséria.

    Implementado em 2003 pelo governo do ex-presidente Lula (PT), o programa Bolsa Família tirou mais de 3,4 milhões de pessoas da pobreza extrema em 2017, segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em novembro deste ano, foi extinto pelo governo Bolsonaro (PL) para implementação do Auxílio Brasil. Algumas pessoas assistidas pelo programa, afirmam que ainda não recebeu o novo auxílio.

    "A partir de 2016, começou uma redução drástica das políticas de apoio à segurança alimentar. É importante lembrar que o governo Bolsonaro destruiu o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Você pega a política pública que tá dando certo e simplesmente destrói”, explica Rodrigo.

    "Em 2014, quando o Brasil saiu do mapa da fome da ONU, tínhamos mais ou menos 4,5 milhões de brasileiros nessa situação. Em 2020, chegamos a quase 20 milhões", acrescenta.

  “Com a pandemia, começamos a ter uma única refeição no dia porque as coisas estão muito caras”, lamenta essa costureira. "Carne eu só vejo na televisão. Sempre pensamos ‘o que vou comer amanhã?’"

    Para o diretor-executivo da Ação da Cidadania, se todas as políticas públicas contra a fome "estivessem sendo implementadas, não teríamos uma população passando fome e pegando osso no meio da rua".

Jantar Lula & Alckmin, a salada (indigesta) da política nacional.



     O jantar que reuniu Lula, Alckmin e grande elenco da política brasileira deixou uma coisa muito clara: esse negócio de aliança programática é um estado de espírito. Vai à luta com quem te der na telha e está tudo bem. Em outras palavras: não existe mais essa de ficar buscando a combinação exata de goiabada com queijo. Liberte-se. Se o que estiver à mão for goiabada com feijão, vá fundo. Se for queijo com pipoca, bote para dentro e seja feliz. Acabaram-se os preconceitos.

    Nessa nova linha de liberdade e criatividade, vamos aproveitar o fim do ano para entender que a política pode ser leve e casual como um pinto ciscando no lixo. Chega de padrões enrijecidos. Monte você mesmo a sua chapa presidencial. Seguem aqui algumas sugestões, que você pode adotar ou recombinar ao seu gosto. Política é a maior diversão.

    Chapa Lula/Alckmin – Química quase perfeita. Aquela parte que o Alckmin disse que uma nova candidatura presidencial de Lula seria a volta à cena do crime pode perfeitamente ser resolvida de duas formas: ou o ex-governador tucano explica que há crimes e crimes, portanto isso é uma questão de foro íntimo e não é da sua conta, ou anuncia que resolveu acompanhar Lula na volta à cena do crime para dessa vez fazer tudo direito, ou seja, terminar o serviço antes da polícia chegar;

    Chapa Alckmin/Lula – Boa química também, uma sutil variação da chapa anterior. Nesse caso, basta Lula explicar que o neoliberalismo tucano, aquele que segundo o PT arrochou os trabalhadores para engordar a elite, pode tranquilamente ser visto como uma forma de socialismo. É só uma questão de acertar a dose;

    Chapa Moro/Dallagnol – Essa é a chapa da velha renovação. A fórmula é muito simples: embrulha a Lava Jato para presente e sai por aí fazendo charme e piscando o olho para os réus dela, que afinal de contas não são tão maus assim e conhecem um monte de gente descolada que aparece na TV. Tipo assim: o seu capital político é ter prendido o Lula e agora você vai puxar o saco dos puxa-sacos do Lula, porque a vida é um eterno recomeçar. Chapa também conhecida como “adeus, powerpoint”;

    Chapa Doria/Moro – Chapa de centro, onde quer que seja isso. A plataforma é muito simples e clara: antipetismo quando o PT está no poder, bolsonarismo para se dizer contra a esquerdalha e antibolsonarismo para se dizer contra a direitalha. É a chapa da coerência – também conhecida como “chapa lockdown”;

    Chapa Bolsonaro/Mourão – Essa é a chapa te perdoo por te trair. A expectativa do presidente é que seu vice dessa vez seja mais discreto e só forneça manchetes agradáveis aos adversários do governo em caso de extrema necessidade – ou seja, se estiver há mais de um mês sem conseguir a atenção de ninguém. Já a expectativa do vice é que o presidente dessa vez seja um pouco mais bruto nas caneladas para que seu papel de bombeiro seja mais valorizado. A chapa também é conhecida como “lua de mel dos divorciados”;

    Chapa Mandetta/Bolsonaro – Esta seria uma composição estratégica com um objetivo primordial: como vice de Mandetta, o atual presidente o ajudaria com sua experiência consagrada de escolher mal ministros da Saúde. É a chapa conhecida como “tente outra vez”;

    Chapa Ciro Gomes/Cabo Daciolo – Esta é a chapa “no gogó”. Unindo seus dons de salvacionismo instantâneo, a dupla que conecta a velha e a nova política da pregação infinita terá como plataforma central o programa “o mundo é uma garganta” – um projeto ambicioso de capacitação para transformar qualquer cidadão tímido num palestrante compulsivo e inflamado. Também conhecida como chapa “deixa que eu falo”;

    Chapa Marina/Amoedo (ou Amoedo/Marina) – Essa é a chapa mais educada da política nacional. Reúne a mais consagrada presidenciável profissional do país, com o mais promissor presidenciável profissional da nação. Cientistas políticos preveem que Marina e Amoedo permanecerão por muitos e muitos anos como fenômeno sazonal brasileiro mais confiável que as estações do ano. Por serem muito educados, ainda estão decidindo a cabeça da chapa: “Você”. “De jeito nenhum. Você.” “Absolutamente. Você.” “Imagina. Você. Faço questão”;

    Chapa Huck/Datena – Essa é a chapa “democracia de auditório”, também conhecida como “vamos dar uma bagunçada aqui que tá muito parado”;

    Chapa Renan Calheiros/Omar Aziz – Esta é a chapa da vida e da ética, que recebeu do consórcio da imprensa o Oscar de melhor palanque da pandemia. Ainda não tem programa de governo, mas já tem grito de guerra: “Força, Renan!”

Especial Roberto Carlos: com Erasmo Carlos e Wanderleia, a noite é do 'Rei'.

 



    Há mais de quatro décadas o “Rei, Roberto Carlos” não perde a majestade nos especiais de Fim de Ano da TV Globo - a única exceção se deu em dezembro de 1999, ano em que a sua então esposa Maria Rita morreu vitimada por um câncer.

    Mesmo quando vem sob uma reprise de um show realizado por ele em Jerusalém, como ocorreu em 2020, e com a clássica e reiterada frase “Quando eu estou aqui, vivendo esse momento lindo” (Emoções), o especial de Roberto é praxe de todos os Natais.

    Logo mais, nesta quarta-feira (22), após a novela da faixa das 21h, Roberto volta ao palco e cercado de convidados. Gravado nos Estúdios Globo e com direção artística de LP Simonetti, ao seu lado cantam Fafá de Belém, Erasmo Carlos e Wanderleia, Zeca Pagodinho, Zezé Di Camargo e Luciano e Ivete Sangalo.

    Completam o cenário da noite desta quarta-feira para o Especial Roberto Carlos 2021, o grupo Jota Quest, Sandy e o marido, o instrumentista Lucas Lima, além da estreante Liah Soares que, emocionada, em vídeo publicado no Instagram do cantor e compositor capixaba, confessou: “Sonhei com isso a minha vida inteira”.

    Vai ser ao lado da artista paraense inclusive, que Roberto Carlos vai apresentar na noite de hoje a inédita "A Cor do Amor”. O single foi recentemente lançado pela Sony Music, nas plataformas digitais.

Poucas vezes se apoderou com tanta desfaçatez dinheiro dos impostos como no caso do 'fundo eleitoral'.



    O fundo eleitoral turbinado em meio à crise da falta de dinheiro, ficou alçado em quase R$ 6 bilhões de reais. O Congresso Nacional de forma rápida, derrubou o veto presidencial e encaminha valor recorde para financiar campanhas de candidatos a presidente, governador, senador e deputado na disputa prevista para outubro de 2022. Literalmente um presentão de Natal antecipado. 100% da base aliada de Lula votou a favor dessa verdadeira "farra do boi", ou melhor, "farra do dinheiro do trabalhador". 

E você, qual a cor do seu candidato? 
Vai levantar bandeira para quem? 
Vai brigar por qual candidato? 
Como diria Cid Gomes: "Deixa de ser trouxa, babaca."
Como diria a canção da banda Cassino: "Otário!!!" 


Ação Social: Prefeita de Catende, Dona Graça, inicia ação solidária na zona rural da cidade.

 

    Nesta quarta-feira (22), a prefeita de Catende, Dona Graça (PSDB), iniciou a entrega de 2.000 (duas mil) cestas básicas para a população da zona rural do município.

    Dona Graça falou que essa ação foi pensada para que pudéssemos garantir cestas básicas para as pessoas mais vulneráveis nesse momento de dificuldade, garantindo um natal feliz.

    "São dezenas de casas catendenses recebendo uma ajuda e uma demonstração de cuidado para com elas", disse a prefeita.

Olavo de Carvalho sobre chances de reeleição de Bolsonaro: 'Briga perdida'.



    Durante uma live, o famoso escritor conservador rechaçou seu papel de ''guru bolsonarista'' e afirmou que tudo o que Bolsonaro faz é ''para perder a guerra''.

    Não é incomum acordar pela manhã e se deparar com notícias sobre "divórcios políticos” do presidente Jair Bolsonaro (PL). Parcerias consideradas fiéis foram, ao longo dos últimos três anos, se desfazendo. A maior parte delas, resultando em um “divórcio litigioso”, polêmico e sem perspectivas de reconciliação. É o caso de nomes como Sérgio Moro, Ricardo Salles e Abraham Weintraub.

    Agora, para a surpresa de muitos, sem poupar o palavreado, o até então “guru” bolsonarista não teve rodeios ao criticar as atitudes do líder do Executivo. Em uma participação no programa "Conserva Talk” nessa segunda-feira (20/12) , Olavo de Carvalho tentou afastar seu nome da gestão de Bolsonaro.

    Para o famoso escritor conservador, as chances de uma reeleição em 2022 são quase nulas. “É uma briga perdida”, afirmou. “Bolsonaro é um sujeito que aprecia ser insultado, aprecia ser humilhado, porque tudo o que ele faz é para perder a guerra”.


Ao falar de sua relação com o presidente, Carvalho foi direto. “Conversei com Bolsonaro quatro vezes na minha vida e duvido que ele tenha lido um livro meu inteiro”. Ele rechaça, ainda, o termo cunhado a ele de “guru bolsonarista”.

Eleições de 2022

    A polarização política brasileira, segundo Olavo de Carvalho, tende a um lado: à esquerda. Para ele, conforme dito na entrevista, não há uma direita no país; “somente o bolsonarismo”.

    Um avanço parcial e local da direita não quer dizer nada, o pessoal se iludiu muito com a eleição de Bolsonaro”, defendeu. “Vencer uma eleição não é nada, cargo eletivo não é poder. Só um imbecil acredita nisso”.

    Ao relembrar a corrida eleitoral de 2018, o escritor disse que Bolsonaro o usou como “poster boy”, termo em inglês para garoto de programa. “Me usou para se promover e depois disso, não só esqueceu tudo que eu disse, como até os meus amigos que estavam no poder”, argumentou, ao se referir aos dois ministros, indicados por ele, que foram desligados do cargo: Ernesto Araújo, no Ministério de Relações Exteriores e Ricardo Vélez Rodríguez, em Educação.

    Para “aliviar” um pouco as críticas, o escritor chegou a dizer que o presidente é um "excelente administrador", mas o comparou a um prefeito de "cidade do interior".

    Aos apoiadores de Bolsonaro, Carvalho foi enfático: "não venham com esperanças tolas porque a briga já está perdida. A elite inteira está contra Bolsonaro e ela continua mandando no pedaço”.

    Apesar de eventuais elogios, as críticas têm se tornado cada vez mais comuns e esta não é a primeira vez que ele critica a gestão. Há um ano, o escritor disse que Bolsonaro deveria renunciar se não defendesse "os mais fiéis amigos". Também em 2020, afirmou que poderia "derrubar o governo".

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