A política exige articulação, experiência e firmeza. No entanto, a governadora Raquel Lyra tem mostrado exatamente o contrário: formou um time de amadores, incapazes de sustentar diálogo e construir pontes sólidas.
Enquanto o Palácio das Princesas patina, a Oposição dá uma verdadeira aula de como se faz política grande — sem fake news, sem jogo sujo, mas com lealdade e verdade. A prova está na conquista da maioria na CPI instalada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), um duro golpe para o governo.
O movimento foi costurado com habilidade pelo presidente da Casa, Álvaro Porto, que se consolida como uma das principais lideranças políticas do Estado. Em articulação precisa, Porto trouxe Diogo Moraes para o PSDB e, em outro gesto estratégico, consolidou a filiação de Waldemar Borges ao MDB, que já assume a liderança da sigla no Legislativo.
O recado é claro: enquanto a base governista se perde na falta de comando e articulação, a Oposição mostra maturidade, amplia sua força e ocupa os espaços centrais no tabuleiro do poder em Pernambuco.
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