Sem Diego Souza, técnico Nelsinho Batista vem tentando encontrar o meio-campo ideal do Sport Recife

O elenco do Sport prefere não cravar quem do grupo pode se firmar como substituto de Diego Souza, mas nos bastidores, a diretoria ainda busca um novo meia para a lacuna que ficou aberta. Mesmo se essa contratação não vier, os atletas, porém, asseguram que a equipe vai saber digerir bem a perda. Sabemos que será difícil substituir Diego Souza, mas os jogadores que estão chegando e os que estão no clube, Nelsinho Batista saberá usá-los da melhor forma possível para ajudar o Sport. Mesmo com essa diretoria sem rumo, precisamos acreditar que o time ficará forte neste ano de 2018.

Um dos cotados para ocupar o posto de Diego Souza poderá ser Thomas, sabe do tamanho de tal responsabilidade e se coloca à disposição para contribuir na meia do Sport. Temos também Marlone que é o principal cotado para substituir Diego Souza. Tendo também o prata da casa Índio, como Nelsinho gosta de escalar prata da casa, vamos aguardar. O recém contratado, Pedro Castro, embora esteja atuando como segundo volante, também é mais uma opção para o setor.


SAÚDE: Exercícios físicos em jejum atrapalha ou ajuda?

A estratégia de pular refeições para turbinar os exercícios físicos está ganhando popularidade. Entenda se isso traz ou não benefícios à saúde...

Os estudos mostram que o jejum está associado à ativação do sistema simpático. Explico: o tal sistema simpático prepara nosso organismo para fugir ou lutar. Ou seja, se a falta de comida coloca o corpo em estado de alerta, é razoável imaginar que praticar karatê de estômago vazio melhoraria o desempenho, certo?

Pois é, mas na verdade o jejum atrapalha. As lutas não envolvem apenas força e agressividade, como animais famintos brigando pela presa. Pelo contrário: ela exige estratégia e racionalidade.

Quando um judoca ou qualquer outro lutador entra num embate, ele analisa os movimentos do adversário e se move de acordo com as fragilidades do oponente. Quando estamos em jejum, comprometemos nossa racionalidade e agimos instintivamente – nós estimulamos nosso lado bicho e enfraquecemos o lado racional.

Lembre-se de como você se comporta quando está com fome. Nós perdemos a linha facilmente e perdemos a capacidade de dialogar. Dentro ou fora de uma luta, não é bom ficar assim.
Para além das artes marciais

A piora não se resume a esse tipo de prática esportiva. E um exemplo vem de um artigo de Neves, no Laboratório de Nutrição da USP. Em seu estudo, Neves mostrou que o exercício em jejum compromete a capacidade de treinamento e de força.

Nesse caso, o treinamento era intenso e voltado para o ganho de massa muscular. Resultado: o longo período sem comer abalou a adaptação do corpo aos estímulos do exercício físico. O jejum, portanto, afeta a racionalidade… E joga contra a malhação.
E para emagrecer, o jejum ajuda?

Acordar, tomar um banho, vestir-se e ir para o trabalho sem abrir a geladeira ajuda a emagrece mais? A resposta é, novamente, não.

Os primeiros estudos sobre o tema indicaram que o jejum disponibiliza mais gordura para ser queimada. E isso de fato ocorre. Porém, é como se mil pessoas fossem a sua casa para um churrasco trazendo um pacote de carne nas mãos (a gordura), mas você só tivesse uma churrasqueira de camping.

Dentro do corpo, essa churrasqueira se chama mitocôndria. Localizada no interior da célula, ela queima as fontes de energia. Mas não adianta ter um monte de gordura livre se a as mitocôndrias não as queimam a tempo. E elas, não importa o tamanho e a quantidade, não tem fôlego para lidar com a dose extra de gordura que é disponibilizada pelo jejum. Logo, os pneus seguem na mesma.

Some a isso o fato de que o jejum tira nossa racionalidade – favorecendo episódios de comilança extrema – e você já percebe que dificilmente o sofrimento de pular refeições termina em emagrecimento (no longo prazo, claro). É óbvio que, quando você ingere menos calorias, tende a perder peso. Mas é possível (e recomendável) fazer isso sem abdicar do café, do almoço ou do jantar. Isso é um cardápio equilibrado.

O jejum, presente em diversas doutrinas e religiões, possui seu apelo como crença, fé etc. Aqui não cabe discussão, apenas respeito. Agora, se o objetivo é emagrecer, treinar e ficar forte, lembre-se: ele não é nosso aliado.

SAÚDE: Será que o melhor caminho para enfrentar a obesidade e outros problemas vindos da alimentação é com uma rotulagem agressiva?

Estava lendo o jornal e me deparei com uma propaganda de página inteira dizendo: “rotulagem adequada já”. Nessa publicidade, uma abordagem radical com tons agressivos sugeria uma rotulagem – quase tarja preta – para certos alimentos.

Fiquei pensando: se há alguma entidade pensando em inscrever dizeres que definam o que é bom ou ruim para a saúde, quem serão as pessoas por trás dessa entidade? Quais os princípios? Quais os parâmetros?

Comecei a divagar sobre quais seriam os candidatos a receberem a tarja preta. O primeiro que veio a minha mente foi o chocolate. Ora, ele possui uma boa quantidade de gordura e açúcar. Isso não é saudável!

Porém… Um estudo demonstrou que o consumo de chocolate 70% de cacau reduz marcadores de estresse e ansiedade, assim como colesterol. Opa, então o chocolate tem um lado saudável! Tá liberado.

E os cereais? Eles são redutos de carboidratos – tarja preta neles! Mas recentemente foi demonstrado que a ingestão desses alimentos promove uma alteração das bactérias intestinais, produzindo um tipo específico de ácido graxo. E isso, por sua vez, parece proteger o intestino de diversas doenças, entre elas o câncer colorretal. Mais um alimento fugiu da guilhotina.

O fato é: rotular um alimento como mocinho ou vilão simplifica o conceito de saúde. Nós poderíamos pensar em inúmeras opções aqui e certamente teríamos pontos positivos e negativos pra cada uma. Não existe alimento bom ou ruim, e sim alimentos diferentes. Podemos consumir todos.

E tem mais: rotular uma comida como saudável ou não também reduz sobremaneira o significado da alimentação, de um gosto, de um sabor. Me lembro quando fiz um curso de degustação de vinho e, após experimentarmos um tinto, a professora perguntou: qual sabor vocês sentiram?

As respostas foram as mais variadas. Morango, framboesa, grama, terra, carvalho etc. “E quem está certo, professora?” Ela respondeu: “Todos”. E destacou que o sabor tem relação com nossas histórias de vida e experiencias gustativas. Negar tudo isso e se proibir completamente de algo que faz parte da sua história dificilmente trará resultados duradouros.
Fatos, força e medo

Particularmente, me assusta a valorização de estratégia que usam fatos, força e medo para convencer alguém a adotar um comportamento mais saudável. A ciência já demonstrou que é difícil mudar de verdade dessa maneira.

Para modificarmos de fato um hábito, seja ele qual for, precisamos de uma recompensa e motivação importante para nós – para nós, e não para o profissional de saúde.

Só você consegue mudar suas escolhas. Os fumantes não param de fumar por deixarem de gostar dos seus cigarros, mas por encontrarem algo que eles desejam mais que os próprios cigarros. Pode ser, por exemplo, ter saúde para ver os netos crescerem.

SAÚDE: Mudar seu estilo de vida... Saiba como fazer isso!

É atribuído a São Francisco de Sales a seguinte frase: “Cuide do seu corpo para que sua alma se sinta bem nele”. E ela provoca uma reflexão importante: como nos reconhecemos?

Ter em mente o que de fato desejamos é o primeiro passo para alcançar nossas metas. O seu objetivo deve ser também a sua recompensa, que será alcançada com determinado empenho. Sim, esse esforço envolve mudanças de comportamento energeticamente custosas. Na Física, chamam isso de entropia negativa.

O fato é que certos hábitos oferecem recompensas imediatas, que por vezes nos fazem esquecer do foco mais importante (e que trará um prêmio mais valoroso). Vou dar um exemplo: o desejo de abandonar o tabagismo. Assisti a esse desafio de perto, porque convivi com um fumante inveterado, meu tio Duca, aliás, morreu com câncer no pulmão.

Quantas pessoas se comprometem a parar de fumar no final do ano? Não sei se é o seu caso, mas, para que esse compromisso siga adiante, precisaremos substituir a recompensa que o cigarro confere por outra mais poderosa.

Para facilitar seu entendimento, veja a imagem abaixo:
O triângulo pequeno representa o padrão que você quer mudar. O gatilho (um momento de ansiedade, por exemplo) dispara uma atitude automática, (como acender um cigarro) que gera uma recompensa imediata (relaxar). Para mudar esse padrão, precisamos de um novo hábito que traga uma nova recompensa.

Exemplo: na presença da ansiedade, ligue a um amigo para dar uma pausa na rotina (novo hábito), o que vai desembocar em uma nova recompensa. No caso, melhorar a saúde, conviver com a família sem prejudicar a si e a terceiros… e ainda relaxar por meio de um bate-papo, sem o cigarro.

Como podemos ver no esquema, o triangulo pequeno (o hábito antigo) continuará dentro de você por toda a vida. Mas dá para deixá-lo bem apagadinho. Para isso, o comportamento mais balanceado precisará ser repetido, repetido e repetido até virar a regra.

O padrão antigo, em alguns momentos, pode voltar. Isso é até esperado e normal. Caso a recaída ocorra, não considere que perdeu o jogo. É apenas uma recaída. Levante-se e siga adiante.

Vamos então programar aquela mudança que você se prometeu no final de 2016? Pense no gatilho para hábitos que quer abandonar e no comportamento que deseja adotar. Em seguida, concentre-se na nova recompensa e escreva isso onde você possa visualizar quando o gatilho for disparado. Em seguida, mova-se em direção ao novo comportamento.

Importante: não terceirize a responsabilidade do sucesso ou fracasso a ninguém. Lembre-se que, para a mudança no estilo de vida, não adianta mudar de local. Se está estressado em São Paulo e se mudar para a Inglaterra, o estresse embarcará contigo na sua mente. Normalmente escutamos: eu não tive oportunidade, meu chefe não gosta de mim etc. Evite cair nesses lugares comuns.

No mais, esteja preparado para o sucesso. Bons resultados muitas vezes fazem com que aqueles sem a sua força tentem trazê-lo para baixo. Seus amigos tabagistas podem insistir para você voltar a fumar e se juntar a eles no lado de fora do bar. Para isso, cabe uma frase de Gonçalves Dias que meu amado pai gostava muito: “A vida é combate que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar”.

Seja corajoso!


Tudo é permissão Divina, não adianta forçar... O que tiver que ser, será.

Eu não forço mais as coisas. O que flui, flui. O que termina, termina. E o que tiver que ser, será.

E se não for, tudo bem, porque eu só tenho espaço e energia em minha vida, para pessoas e coisas que me façam feliz.

Temos uma mania feia de querer controlar tudo, na verdade eu diria até que somos audaciosos demais, quando achamos que as coisas vão acontecer quando e da maneira que a gente quiser. Estamos todos em uma jornada, estamos aqui para aprender a viver de verdade. 
Não existem fórmulas secretas, ou respostas prontas. Existe você, sua alma, seu espírito, e uma vida para ser usufruída. O desafio está em como você decide se posicionar diante de tudo o que te acontece durante a jornada.

O que vai te motivar? O dinheiro? O poder? A fama? O sucesso? Quem você vai querer impressionar e por que? A escolha é sua, e totalmente livre. 

É preciso lembrar que para cada escolha, existe uma renúncia, e para cada ação, uma reação.

E por falar em escolhas, saiba que a todo momento decidimos os próximos capítulos de nossa vida, cada rua que viramos, cada ônibus que pegamos, cada pessoa que olhamos nos olhos, nos levarão, a algum lugar. Então cuidado com as suas escolhas.

Aprecie todos os presentes que Deus nos dá, seja grato pela liberdade de poder ser e fazer o que bem quiser, seja livre em sua essência, seja livre para deixar sua alma brilhar, e seu espírito evoluir. Não se torne prisioneiro do passado. 

O que não foi benção foi lição, e não uma sentença de morte. Errou? Aprenda, não repita e apenas continue. 

Independente de tudo, viva, encontre seu propósito, se apaixone pela simplicidade, se encante com as verdadeiras belezas, e não se engane com as falsas promessas e propagandas enganosas, nem tudo que reluz é ouro. Às vezes toda a beleza e fortuna de um diamante estão bem diante de você, e só é preciso um pouco de esforço e trabalho para lapidá-lo.

Molduras bonitas, não salvam quadros ruins, então olhe com os olhos da alma, e sobre tudo que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem às fontes de vida.

Atitudes que precisamos implementar para conquistar o respeito das pessoas...

O que as pessoas mais querem na vida é respeito. Queremos nos sentir valorizados, ser escutados e convidados para participar de coisas extraordinárias. As atitudes que precisamos implementar em nosso comportamento para conquistar o respeito das pessoas que estão ao nosso redor, tem tudo a ver com auto-estima e tudo a ver com o uso que fazemos dos nossos talentos.

Respeito é uma coisa muito simples na teoria. Na prática, como envolve outras pessoas e relacionamentos, acaba ficando mais complicado: muitas vezes há conflito de interesses, emoções, percepções ou até mesmo comportamento e isso acaba nos impactando de uma maneira inesperada.

Não podemos, em momento algum, nos desviar daquilo que somos de verdade. O respeito começa com a auto-estima e esse é o ponto de partida para obter e manter o respeito.

Prática 1: respeite a si mesmo

Precisamos, em primeiro lugar, cuidar de nós mesmos. E isso significa:
Expandir a nossa mente através da aprendizagem e da leitura;
Melhorar o nosso corpo através de exercícios e alimentação saudável;
Atualizar nosso espírito através de práticas centradas na nossa alma para nos manter em um caminho cheio de propósito.

É a tríade corpo são, mente sã, espírito saudável.

O respeito próprio coloca substância na nossa presença. É um fluxo contínuo de aperfeiçoamento, auto-conhecimento e auto-capacitação.

Você só vai ganhar o respeito das outras pessoas se, antes de tudo respeitar a si mesmo. É consequência do amor próprio e do respeito próprio o respeito em nossa família, trabalho, comunidade e outros locais que interagimos.

Auto-estima, no entanto, não é arrogância. Arrogância, raramente inspira respeito.

Prática 2: apresente traços fortes de humildade

Humildade é um misto de autoconfiaça e uma compreensão do contexto em que estamos inseridos. Não estamos acima de ninguém, muito menos acima da lei ou da ordem.

A humildade é a soma do que somos e do papel que representamos no mundo e para as pessoas ao nosso redor.

SE VOCÊ QUER RESPEITO, NÃO SE COLOQUE ACIMA DOS OUTROS DE MANEIRA INADEQUADA OU SUPERIOR.

“Considere substituir a fraca imagem da humildade, pela imagem dos seus pontos fortes autênticos. Captar os talentos dos outros mostra que você tem confiança. Ouvir a opinião dos outros expande a sua visão. Comemore o todo ao invés de apenas o que está ao seu alcance”. Kate Nasser.

Prática 3: seja ativo em sua comunidade

Para ganhar e manter o respeito precisamos agir. Respeito é sobre realizar coisas boas e inspirar outras pessoas. Respeito não é sobre reconhecimento, é sobre ajudar e levar coisas para as outras pessoas.

Nossas ações vão determinar o nível de respeito que iremos obter.

Nossas ações podem incluir:
Ser um mentor para as pessoas que trabalham conosco , ou ser um tutor para crianças que não têm pais.
Trabalho voluntario em escolas.
Envolvimentos em projetos comunitários.
Criar grupos de discussões.
Envolver as pessoas em diálogos.
Fazer algo positivo sempre.

Temos que fazer algo fora das nossas casas, no trabalho e em nossa comunidade. O respeito ganha uma força maior quando nosso trabalho é demonstrado de maneira mais completa pelos lugares aonde vamos.

Prática 4: fazer boas escolhas

Nossas escolhas refletem na nossa imagem e nossa imagem é aquilo que nós somos. Nossas escolhas precisam estar alinhadas ao nosso propósito de vida e de liderança.

As escolhas que fazemos incluem as que ilustram a maneira com que encaramos a vida e a maneira que agimos em todos os momentos: seja em uma fração de segundos, seja no cotidiano.

É através das nossas escolhas que as pessoas verão o nosso caráter e formarão suas opiniões sobre a gente. “Eu olho para as estrelas e percebo a minha insignificância”.

Como implementar as essas práticas?

Uma maneira de implementar essas práticas em nosso cotidiano concentra-se em 4 questões fundamentais:

1. QUEM SOMOS NÓS? PARA IMPLEMENTARMOS O RESPEITO PRÓPRIO.

2. COMO VAMOS FAZER AS COISAS? PARA ABRAÇARMOS A HUMILDADE.

3. O QUE VAMOS FAZER? PARA INCORPORAR NOSSAS AÇÕES.

4. POR QUE FAZEMOS AS COISAS? PARA INSPIRARMOS NOSSAS ESCOLHAS.

Todas as essas práticas estão interligadas. Boas escolhas conduzem a um maior respeito próprio. A humildade canaliza a nossa força de servir à comunidade. Com isso, uma rede de respeito começa a ser tecida em torno de você e da percepção que as outras pessoas tem sobre você é.

Quais atitudes você pratica para conquistar o respeito das pessoas?

Que os jogos comecem... Quem será o sobrevivente, ou melhor, o vencedor...



Referir-se nesses termos ao pleito de 2018 em Pernambuco parece dispensável, mas faz sentido. Pois se é óbvio que se trata de uma disputa política, vale sublinhar que a competência e a habilidade — as refinadas ciência e arte da política, digamos assim — terão franca primazia.

Começa pelo ambiente social em que o pleito ocorrerá, contido no “novo ciclo” resultante do impeachment da presidenta Dilma.

Nacionalmente, se interrompeu o ciclo de transformações que se iniciara no governo Lula e entrara no seu décimo terceiro ano com o segundo governo Dilma.

Em Pernambuco, idem, com o desaparecimento prematuro de Eduardo Campos. A vitória de Paulo Câmara, a despeito dos inegáveis méritos do então candidato, em 2014, foi fortemente influenciada pela emoção que então envolveu os pernambucanos.

A tradução local do novo ciclo nacionalmente marcado pela assunção de Michel Temer, via golpe institucional, tem no realinhamento de forças um traço preponderante. Os candidatos de quatro anos atrás, Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro (PTB), já não contam com o mesmo leque de aliados.

Paulo, pretendente à reeleição, desta vez é chamado a manter parte dos apoiadores que, em princípio, permanecem ao seu lado e a agregar outros que, pelo menos parcialmente, substituam os que se desgarraram, incluindo dissidentes do PSB.

Armando, por outro lado, que votou contra o impeachment, se associa a forças que se afastaram do atual campo governista local e expressam nitidamente o conluio com Temer. Além disso, passa a conviver com outros pré-candidatos ao governo estadual.

À esquerda, firmemente anti-Temer, PCdoB (atualmente aliado local do PSB) e PT (sob risco de isolamento) são desafiados a encontrarem solução tática que lhes permita se fortalecerem, apesar da correlação de forças em geral adversa.

O quadro, assim desenhado em poucas pinceladas, implica duas leituras concomitantes: uma dos atores políticos, a outra do eleitorado.

Partidos e lideranças proeminentes, sobretudo os mais calejados, são capazes de transitar nesse jogo furta cor de alianças com relativa facilidade. O desafio maior é construir coalizões potencialmente fortes e, ao mesmo tempo, sensibilizar a maioria do eleitorado com proposições consistentes, compreensíveis e convincentes.

A leitura por parte do eleitorado — envolto na maior crise de credibilidade face à política e aos políticos — ainda é uma grande incógnita, que as prematuras pesquisas eleitorais ainda não são capazes de elucidar.

Em síntese, muito mais do que ajuntar forças em torno de candidatos ao Executivo estadual, impõem-se competência política (discernimento tático, sobretudo), sensibilidade para com a voz das ruas e firmeza de comando. Ou seja, ousadia e habilidade sobre terreno movediço e minado — suprassumo da grande política.

Passado o Réveillon, o jogo começa pra valer. Que os jogos comecem...

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Pleno do TJPE realiza homenagem ao desembargador Itabira de Brito em razão da sua aposentadoria.

       O Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) prestou uma homenagem ao desembargador Itabira de Brito Filho, nesta segunda-feir...