Festa do morro: Fiéis enfrentam ladeiras lotadas para prestar homenagem à Nossa Senhora da Conceição, no Recife.

 


    Nossa Senhora da Conceição é uma das santas mais queridas do Recife. A cada ano, milhares de fiéis sobem as ladeiras do Morro da Conceição, na Zona Norte da capital, como forma de agradecimento ou para fazer pedidos. Apesar das restrições impostas pela pandemia de Covid-19, os acessos ao templo foram tomados por devotos nesta quarta (8).

    A igreja onde fica localizada a imagem da santa montou um esquema com distribuição de álcool em gel e limitação do número de pessoas ao mesmo tempo que podem acompanhar missas ou ir aos pés de Nossa Senhora da Conceição.



Bolsonaro volta a atacar Moro: "Não aguenta 10 segundos de debate".

 


    O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o ex-ministro Sergio Moro (Podemos). Depois de passar seis minutos criticando Moro na transmissão que fez em suas redes sociais na última quinta-feira, o presidente voltou a criticar o ex-juiz para apoiadores no Palácio da Alvorada.

    Se comenta que com a entrada de Moro na disputa presidencial, o presidente Bolsonaro e seus aliados escolheram o ex-ministro como alvo preferencial, com o temor de que Moro consiga roubar alguns dos eleitores de Bolsonaro.

    Na conversa com apoiadores, Bolsonaro ironizou o slogan utilizado por Moro, "povo acima de tudo". Segundo o presidente, seria uma cópia da frase que popularizou na campanha de 2018, "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

    "Para copiar o meu, ele botou "o povo acima de tudo". Esse não aguenta 10 segundos de debate", disse Bolsonaro.

Eleições 2022: Ex-senador, Douglas Cintra, disputará uma vaga para câmara federal pelo Brasil 35 em Pernambuco.

 



    O ex-senador, Douglas Cintra, será candidato à Câmara Federal pelo Brasil 35. A decisão foi anunciada na noite desta segunda-feira (6), durante reunião do presidente estadual do partido, Tinho do Povo, no escritório de Cintra no Recife.

    “Estamos muito felizes em receber o ex-senador, Douglas Cintra, em nosso partido, e entendemos que o Brasil 35, fará dois deputados federais, pois hoje, é a melhor chapa de federais de Pernambuco. O Brasil 35 não é direita, nem esquerda, somos Pernambuco, sempre buscando o bem do estado”, destacou Tinho do povo.

    O Brasil 35 em Pernambuco, vem mostrando força e poder de articulação, o presidente da sigla, Tinho do Povo, está conseguindo montar uma chapa competitiva e que trará bons frutos para Pernambuco, pois está selecionando homens e mulheres comprometidas com o bem maior, que é cuidar bem das pessoas.

Retrospectiva: Veja alguns escândalos de corrupção envolvendo os governos do PT, o partido de Lula.

 

Manifestante solitário com a bandeira do PT.


Partido chegará ao pleito de 2022 abalado por série de casos que se vê envolvido, um atrás do outro, há quase 19 anos.

O PT envolto em uma nuvem de suspeitas e críticas pelas inúmeras crises que já enfrentou nos últimos anos. Desde o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidiário, o partido é alvo de uma série de investigações e denúncias de corrupção.

Veja abaixo alguns dos mais famosos casos:

1. Mensalão

O primeiro grande escândalo descoberto durante o governo Lula, em 2005, denunciou compra de votos de deputados com dinheiro público desviado com ajuda do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do operação Marcos Valério. O esquema foi revelado por Roberto Jefferson e chefiado, conforme as investigações da época, pelo ex-ministro José Dirceu.

2. Renúncia de Palocci

Em março de 2006, ainda sob o governo Lula, Antônio Palocci renunciou ao cargo de ministro da Fazenda. A renúncia aconteceu depois da acusação de que ele teria chefiado o esquema de corrupção na época em que era prefeito de Ribeirão Preto. Palocci teria cobrado “mesadas” de até R$ 50 mil mensais de empresas que prestavam serviços à prefeitura para os cofres do PT.

3. Prisão da cúpula

Em outubro de 2012, oito anos após a explosão do escândalo do mensalão, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares foram condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha. Em agosto de 2014, Genoino pediu progressão de regime e passou a cumprir a pena em casa, assim como Delúbio e Dirceu.

4. Faxina de Dilma

No primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff, em 2011, perderam o cargo sob suspeita de malfeitos os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda), Wagner Rossi (Agricultura), Orlando Silva (Esporte), Pedro Novais (Turismo) e Mário Negromonte (Cidades). Dilma enfrentava a primeira turbulência no poder.

5. Lava-Jato

O juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal conduziram as investigações do maior escândalo de corrupção do país, com o foco inicial no desvio de recursos da Petrobras. O PT é um dos partido com o maior envolvimento no esquema de corrupção, ao lado do PP, MDB e PSDB.

6. Delcídio do Amaral delator

O ex-líder do governo, o senador Delcídio Amaral foi preso em flagrante ao tentar comprar o silêncio do delator Nestor Cerveró. Em negociação para firmar acordo de delação, Delcídio implicou Dilma e Lula no escândalo da Petrobras. Afirmou que ambos atuaram para melar a Lava-Jato. O MPF concluiu que ele mentiu no depoimento e chegou a pedir que a delação dele fosse cancelada.

7. Impeachment de Dilma

Em parecer unânime, o Tribunal de Contas da União (TCU) acusou a ex-presidente Dilma Rousseff de prática de pedaladas fiscais (manobras contábeis), que foram consideradas crime de responsabilidade fiscal. Partidos de oposição se uniram, formalizaram pedido de impeachment na Câmara, acatado pelo então presidente da Casa, Eduardo Cunha (MDB-RJ), em dezembro de 2015. O afastamento da petista foi avalizado no Senado em 31 de agosto de 2016.

8. Lula preso

Condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, no âmbito da Operação Lava Jato, o ex-presidente se entregou à Polícia Federal em 7 de abril e cumpriu pena na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, que transformou em seu QG político. Lá recebeu advogados, políticos e amigos, muito mais que familiares. Deu ordens de dentro da prisão sobre estratégias para o PT nas eleições.

Capa da revista Veja publicada em 31/01/2018.



Aonde a vaca vai, o gado vai atrás? Moro chama Lula de ‘vaca sagrada’ ao criticar reação do PT à Lava Jato.

 


    O ex-juiz Sergio Moro referiu-se ao ex-presidente Lula, durante lançamento do seu livro no Recife (PE) no domingo 5, como ‘vaca sagrada’ do PT.

    No evento, o também ex-ministro da Justiça do presidente Jair Bolsonaro criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal de anular as condenações da operação Lava Jato.

    Para ele, “foi um tremendo erro”, que “deu ao PT a oportunidade de dizer que foi tudo uma invenção”. “A partir do momento em que chegamos na vaca-sagrada, o PT declarou guerra à Lava-Jato”, disse.

    Moro ainda disse que Bolsonaro não dá a mínima para o combate à corrupção e que o presidente “interferiu para evitar questões que lhe trouxessem dificuldades”.

O fator Moro: possível segundo turno com o ex-juiz embaralha o jogo político.

 



    Desde o anúncio da pré-candidatura do ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) ao Palácio do Planalto, a tão falada "terceira via" ganhou novas configurações para as eleições de 2022. Moro, que ficou longe do país durante o último ano, retorna trazendo seu nome para o centro da disputa e, na opinião de especialistas, com possibilidade de crescimento significativo nas pesquisas, caso mantenha a postura contida, sem revidar ataques.

    Para aliados, Moro é o candidato certo para aliviar as tensões da polarização política entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que prometem ser mais altas em 2022 do que em 2018. É o que aposta o colega de partido do ex-juiz, o senador Eduardo Girão (CE). "É uma opção que renova a força de um símbolo perdido de esperança e transformação, sem termos que enveredar necessariamente para mais um Fla x Flu", crê. "O cidadão brasileiro não aguenta mais briga por política. Repugna isso. Ele quer maturidade e diálogo", acrescenta o parlamentar.

    Girão destaca ainda que Moro goza de muita credibilidade junto a grande parte da população. "Seu trabalho exitoso, que ganhou popularidade por ser um símbolo positivo do país, de que a justiça seria para todos, está muito forte e recente no imaginário do povo brasileiro", afirma o senador, que menciona também um sentimento de "gratidão" de muitos brasileiros.

    Leandro Consentino, professor de ciência política e relações internacionais do Insper, acredita que, caso Moro mantenha a popularidade, é possível que mude o rumo das eleições. "O desafio da terceira via é difícil quando há pulverização de candidatos, mas Moro é quem tem mais condições de fazer isso neste momento", avalia.

    Consentino explica que a candidatura de Moro também torna delicada a situação do Partido dos Trabalhadores (PT), visto que enfrentar o presidente no segundo turno seria o melhor cenário para o partido de Lula. "Deverá haver um esforço de igualar Moro e Bolsonaro ao longo da campanha, em uma tentativa de deslegitimar essa candidatura", prevê.

Animosidades

    Após a conturbada saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça de Bolsonaro, em abril do ano passado, não são raros os ataques entre o presidenciável e o chefe do Executivo. Na última live realizada por Bolsonaro nas redes sociais, ele chamou Moro de "mentiroso deslavado" e afirmou que o ex-juiz faz "papel de palhaço".

Eleições 2022: Partidos de centro-direita conversam sobre possibilidade de estreitar candidaturas.

 



    Partidos da centro-direita têm discutido a possibilidade de diminuir o número de candidatos à Presidência nas eleições de 2022. PSDB, Podemos, MDB, DEM e PSL têm mantido contato sobre a possibilidade de diminuir o número de candidatos da "terceira via".

    Participando dessas negociações estão o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que tem João Doria como pré-candidato; o Podemos, que conta com o ex-juiz Sergio Moro; o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que lançará a senadora Simone Tebet; o Democratas (DEM), que pretende se fundir ao Partido Social Liberal (PSL) e deve concorrer com o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

    Em conversa com alguns membros da nacional de alguns desses partidos, me falaram que os presidentes desses cinco partidos estão conversando com regularidade sobre um possível afunilamento das candidaturas.

    Na avaliação deles, cinco opções de candidatos dividem os votos da “terceira via”, ou seja, aqueles que pretendem competir contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

    O plano seria negociar até abril para que seja possível reduzir o número a duas candidaturas. O PSDB, com João Doria, e o Podemos, com Moro, devem capitanear o projeto, devido à força do partido tucano em São Paulo e ao bom desempenho do ex-juiz nas pesquisas eleitorais.

    O pré-candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Ciro Gomes, não tem participado dessas negociações, mesmo que também se coloque como opção da “terceira via”.

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