Jurídico de Raquel Lyra vai à Polícia Federal e Procuradoria Eleitoral para garantir atuação da PF nas eleições.

 


    A coordenação jurídica da Coligação Pernambuco Quer Mudar (Federação PSDB -Cidadania e PRTB) denunciou à Polícia Federal e à Procuradoria Regional Eleitoral uma suposta determinação da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) para que, em caso de crimes eleitorais neste domingo de Eleição (02/10), apenas ocorrências envolvendo candidatos, por determinação superior, sejam remetidas à Polícia Federal.

    Segundo o advogado Yuri Coriolano, “a determinação da Secretaria de Defesa Social contrasta com a Constituição Federal, com o Código Eleitoral e Resoluções do TSE a respeito da atribuição suplementar da Polícia Judiciária Estadual”, explica.

    A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) também se manifestou sobre o episódio, orientando que seus associados encaminhem todos os casos de crimes eleitorais à PF e não somente aqueles que envolvam candidatos.

    Raquel Lyra começou a sexta-feira visitando a comunidade do Bode, no Recife.

Distribuir santinho no dia da eleição é crime? Veja regras e saiba quem pode ser preso no dia da eleição.



    Neste domingo (2), vai acontecer o primeiro turno das eleições gerais de 2022. Os brasileiros vão votar para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

    Para que o momento aconteça com tranquilidade, é preciso ficar atento para as regras que os eleitores deverão seguir no dia da votação. Veja abaixo o que é crime no dia da eleição.

PODE PANFLETAR NO DIA DA ELEIÇÃO?

    De acordo com a Justiça Eleitoral, é proibido distribuir santinhos na seção eleitoral. No entanto, é permitido usar pelas de vestuário e acessórios, portar bandeiras também será permitido.

    Quem for autuado realizando boca de urna pode cumprir de seis meses até um ano de prisão ou trabalho comunitário pelo mesmo período, além de multa.

OUTROS CRIMES ELEITORAIS

 - Portar telefones, máquinas fotográficas e filmadoras dentro da cabina de votação - Até dois anos de detenção;

 - Realizar comício, carreata, propaganda de boca de urna, uso de amplificadores de som ou alto-falantes - Pena de seis meses a um ano ou trabalho comunitário;

 - Compra e venda de votos - Pena de até quatro anos e pagamento de multa. O candidato também pode ter o registro ou diploma cassados;

 - Aglomeração de eleitores com intuito de intimidar outros eleitores ou fraudar eleição - Pena de quatro a seis anos e pagamento de 200 a 300 dia-multa;

 - Abandono do serviço eleitoral - Pena de até dois meses de detenção e multa;

 - Provocar desordem que atrapalhe o trabalho eleitoral - Punição de até dois meses e multa;

 - Tentar violar o sigilo do voto - Pena de até dois anos de detenção;

 - Tentar votar mais de uma vez ou no lugar de outra pessoa - Detenção de até três anos;

 - Caluniar candidato em propaganda eleitoral, mesmo no dia da eleição - Detenção de seis meses a dois anos e multa.

PANDEMIA: Aliança Global de Vacinas alerta que mundo deve se preparar para novas variantes perigosas.


    O presidente da Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI), José Manuel Durão Barroso, advertiu que apesar da pandemia parecer estar no final, a Covid-19 pode ser um prognóstico de futuras calamidades e à medida que os governos lançam as novas doses de reforço, o mundo deve se preparar para uma forte crise e o possível surgimento de novas variantes perigosas. “Se os líderes globais não criarem mecanismos equitativos para responder antes da próxima grande crise, os países de baixo rendimento e os grupos de alto risco pagarão novamente o preço mais alto. Após dois anos e meio de bloqueios, quarentenas e máscaras, milhões de pessoas em todo o mundo voltaram às suas vidas normais. Mas, de várias maneiras, esse novo senso de normalidade pós-pandemia é enganoso. Vencer não marcará o fim da nossa atual era de instabilidade global, mas sim o fim do começo", afirmou Barroso.

    Além disso, Durão Barroso destacou que a "batalha" contra a Covid ainda esta longe de terminar e sublinhou que somente este ano foram infetadas mais pessoas do que no conjunto dos dois anos anteriores, embora tenha sido registrada uma redução significativa na taxa de mortalidade. “A epidemia provocou em 2022 mais de um milhão de mortes. E mesmo que a Covid desapareça em breve, não se pode voltar ao status quo pré-pandêmico”, acrescentou.

    O dirigente da GAVI e atual presidente do banco Goldman Sachs International, que também é ex-presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro de Portugal, avalia que no mundo pré-pandemia, governos e comunidades estavam lamentavelmente mal preparados, não apenas para um patógeno mortal, mas ainda para uma confluência explosiva de crises políticas e econômicas. “Se continuarmos a ver o fim desta pandemia como o nosso único objetivo, o novo normal será tão frágil quanto o antigo. Nesse sentido, os líderes globais devem reconhecer que, longe de ser uma exceção, a pandemia pode ser um prenúncio. E, mesmo que a Covid continue a se espalhar, a probabilidade de outra pandemia aumenta 2% a cada ano e a ameaça de novas endemias é apenas uma das diversas catástrofes iminentes, que incluem mudanças climáticas, guerra e insegurança alimentar, conspirando para que a estabilidade social e econômica se mantenha como uma coisa do passado. Simplificando, o mundo não está preparado. Tal como demonstraram a Covid e as alterações climáticas, os mais vulneráveis são os primeiros a serem afetados", alertou Barroso.

    No entanto, a GAVI salientou que apesar dos imensos desafios, a criação do Acesso Global à Vacina Covid-19 (Covax) tem sido notavelmente bem-sucedida. Até agora, a Covax já entregou mais de 1.750 milhões de doses de vacina em 146 países. Destes, 1.500 milhões foi para 92 países de baixo rendimento, permitindo atingir uma taxa de 20%, o suficiente para proteger os grupos de maior risco. Mas para Durão Barroso na próxima vez que o mundo enfrentar uma nova crise global, os líderes terão de agir de forma mais rápida e decisiva. "Porém desenvolver uma resposta global adequada também requer uma mudança de mentalidade. Mesmo agora, enquanto os líderes do G20 tentam descobrir como preparar o mundo para futuras pandemias, não há propostas pormenorizadas sobre como poderão as economias mais pobres do mundo obter vacinas. Preparar-se para isso precisa ser o nosso novo normal", concluiu.

Lula tem 47% contra 37% de Bolsonaro, aponta pesquisa Exame/Ideia.

 


    Pesquisa Exame/Ideia, divulgada hoje, mostra o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) na liderança com 47% das intenções de voto, contra 37% de Jair Bolsonaro (PL). Em relação ao último levantamento, feito no mês passado, o petista cresceu três pontos percentuais, enquanto Bolsonaro cresceu um ponto. Os dados são da pesquisa estimulada, na qual os participantes são apresentados a uma lista de candidatos.

    Em terceiro lugar figura o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 6% das intenções de voto – três pontos a menos do que no mês passado. Simone Tebet (MDB), por sua vez, subiu um ponto e alcançou 5% das menções. Os demais presidenciáveis alcançaram menos de 1%. Brancos e nulos foram 1%, enquanto 3% dos participantes disseram estar indecisos. Em relação aos votos válidos, Lula alcançou 49% e se aproximou de uma possível vitória em primeiro turno.

    O levantamento ouviu 1.500 eleitores entre os dias 23 e 28 de setembro, por telefone, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09782/2022. A margem de erro é de três pontos percentuais, com índice de confiabilidade de 95%.

    Rejeição

    Outro dado da pesquisa é que a rejeição ao governo de Bolsonaro é de 43%. “Jair Bolsonaro vai para esta eleição como o pior presidente avaliado desde a redemocratização. Todos os pares que tentaram a reeleição chegaram com popularidade majoritariamente alta. É uma novidade eleitoral no Brasil ter um incumbente em um cenário tão frágil de primeiro turno”, disse o fundador do instituto Ideia, Maurício Moura.

     Além disso, 85% dos eleitores disseram ter o seu voto consolidado, e 63% querem que a disputa seja liquidada ainda no primeiro turno.

Serei “detector de mentiras” de Lula, diz Moro sobre debate.



    O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR) afirmou, hoje, que será o “detector de mentiras” de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o debate da TV Globo, que foi realizado às 22h. Em tom de ironia, o candidato ao Senado pelo Paraná afirmou querer ver como o petista se sairá em perguntas sobre corrupção. As informações são do portal Poder360.

    “Hoje vou acompanhar o debate da Globo. Serei o detector de mentiras do Lula. Vamos ver como ele vai encarar as perguntas sobre corrupção em seu governo. A cada mentira do Lula, estarei aqui pra trazer a verdade. Tenho experiência”, publicou Moro em seu perfil no Twitter.

    Em agosto, quando Lula foi sabatinado pelo Jornal Nacional, Moro fez uma proposta semelhante. “Espero que Lula seja perguntado com firmeza no Jornal Nacional sobre Mensalão, Petrolão, triplex e Atibaia. Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência”, disse na ocasião.

Debate na Globo tem batalha de direitos de resposta.

 


    O debate na TV Globo, na noite de quinta (29) para sexta-feira (1º), que reuniu sete candidatos à Presidência da República teve batalhas de direitos de resposta, acusações de corrupção e discussões sobre pandemia, educação, fome e desmatamento. Participaram do debate os candidatos:

Ciro Gomes (PDT)

Felipe D’Avila (Novo)

Jair Bolsonaro (PL)

Lula (PT)

Padre Kelmon (PTB)

Simone Tebet (MDB)

Soraya Thronicke (União Brasil)

    Seguindo a lei eleitoral, foram convidados os candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares e sem impedimento na Justiça, seja eleitoral ou comum.

    Pelas regras do debate, em todos os quatro blocos, os candidatos fizeram perguntas entre si. De acordo com ordem definida por sorteio, um candidato escolhia para quem gostaria de fazer a pergunta, entre aqueles que ainda não tinham respondido no bloco.

    Direitos de resposta

    O embate entre Lula e Bolsonaro, candidatos mais bem-posicionados nas pesquisas de opinião até aqui, começou logo no primeiro bloco de perguntas. Bolsonaro foi perguntado pelo candidato Padre Kelmon (PTB) sobre a manutenção de programas sociais e sobre os riscos de um retorno da esquerda. Na resposta, fez diversas críticas aos governos Lula, entre 2003 e 2010.

     “Nós não podemos voltar à fase que éramos há pouco tempo, onde era uma cleptocracia, a roubalheira imperava no nosso país. O governo Lula foi o chefe de uma grande quadrilha, dezenas de delatores devolveram R$ 6 bilhões para pegar uma pena menor. Não podemos continuar no país da roubalheira”, disse Bolsonaro.

     Lula obteve direito de resposta e, ao usá-lo, devolveu as críticas a Bolsonaro. “Ele falar que eu montei quadrilha, com a quadrilha da rachadinha dele que ele decretou sigilo de 100 anos, com a rachadinha da família do Ministério da Educação com barras de ouro? Ele, falar de quadrilha comigo? Ele precisava se olhar no espelho e saber o que está acontecendo no governo dele. Saber o que foi a quadrilha da vacina, o oferecimento de US$ 1 por cada vacina importada. Isso não sou eu que disse, é a CPI que está dizendo”, disse Lula.

    Neste momento, Bolsonaro pediu novo direito de resposta, que foi concedido. “Mentiroso. Ex-presidiário. Traidor da pátria. Que rachadinha? Rachadinha são teus filhos roubando milhões de empresas após a tua chegada ao poder. Que CPI é essa, da farsa, que você vem defender aqui? O que achou ao meu respeito? Nada. Que dinheiro de propina? Não tenho propina”, disse Bolsonaro.

      Em seguida, Lula também pediu e também obteve mais uma vez o direito de resposta. “Eu vou fazer uma coisa para você [Bolsonaro], vou fazer um decreto acabando com o seu sigilo de 100 anos. Para saber o que tanto você quer esconder por 100 anos. Para saber o que esse homem esconde por 100 anos. E eu vou parar por aqui, porque quero que os outros participem do debate. O presidente, quando aparecer por aqui, por favor minta menos”, disse Lula.

    Em outro momento do debate, Bolsonaro escolheu fazer uma pergunta para Tebet. Ele questionou a candidata sobre o assassinato, em 2002, do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, que era do PT. Bolsonaro chamou Lula de “mentor do crime”. Tebet lamentou que esse tema tenha sido trazido ao debate, em vez de propostas para o país.

    “Eu acho que falta ao senhor coragem de perguntar isso ao candidato do PT, que, segundo o senhor é envolvido, que está aqui. Por que não pergunta para o candidato Lula sobre esse assunto? E vamos tratar do Brasil. Vamos tratar dos reais problemas”, criticou Tebet.

    Diante da acusação de Bolsonaro, Lula pediu e obteve direito de resposta. “Estou incomodado de pedir toda hora direito de resposta. Mas é que não é possível conviver com alguém com a cara de pau. Presidente, não é possível. Primeiro, o Celso Daniel era meu amigo. O Celso Daniel era o melhor gestor público que este país teve. Ele foi chamado da prefeitura para coordenar o meu programa de governo de 2002”, disse o ex-presidente.

    Quando foi sua vez de responder, a candidata Soraya Thronicke lamentou a troca de direitos de resposta entre Lula e Bolsonaro. “Enquanto eles brigam, a boiada passa. Enquanto eles brigam, nos distraindo, o Brasil passa fome, o Brasil ainda encara escândalos de corrupção”, disse Soraya.

População da Metropolitana comprova crescimento de Raquel Lyra.

 


     A dois dias do primeiro turno das eleições, a candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), comprovou o crescimento da sua campanha no Mercado de Afogados, Zona Oeste do Recife, e na comunidade do Coque, na área central do Recife, onde esteve nesta quinta (29). A candidata a vice-governadora, Priscila Krause, e o candidato ao Senado, Guilherme Coelho, acompanharam a programação.

    “Levamos uma mensagem de esperança e confiança que, se Pernambuco vai mal, é tempo também de oportunidade e de mudança. Temos sentido nas ruas uma receptividade muito grande e o povo de braços abertos”, falou Raquel, ao fazer um balanço da campanha.

    A candidata também apresentou propostas do seu Plano de Governo para empreendedores, como o Bora Empreender!, que vai ajudar o pequeno e médio empreendedor com capacitação, e o Facilita Pernambuco, que vai desburocratizar o acesso ao crédito.

    “Vamos transformar Pernambuco em uma terra de oportunidades. Vamos tirar Pernambuco do topo do desemprego e da informalidade e gerar oportunidades para a nossa gente, sobretudo para quem é empreendedor”, acrescentou Raquel.

    Também estiveram na agenda o candidato a suplente de senador, Fred Loyo; os candidatos a deputado estadual, Alcides Cardoso, Léo Salazar, Ane Ebrahim e Coronel Basilio; a candidata a deputada federal, Larissa Caló; o presidente estadual do Cidadania, João Freire, e o ex-vereador do Recife, Jayme Asfora.

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