Seguindo passos de Magrão no Sport Recife, Mailson revela apoio do ídolo.

 


    O nome de Alessandro Beti Rosa está eternizado na história do Sport. Não somente como Magrão, 'o pegador de pênaltis' do Leão, mas como o multicampeão que foi, vestindo a camisa rubro-negra. Hoje o caminho trilhado por Magrão abre espaço para um novo atleta que vai se desenhando como ídolo para o clube.

    Ainda que com bem menos títulos que o ídolo pessoal, sendo dois Campeonatos Pernambucanos (2017 e 2019),o jovem goleiro Mailson deu mais um grande passo nesta semana para marcar seu nome no clube, ao defender três pênaltis na disputa contra o CSA pela Copa do Nordeste.

    "O sentimento é de dever cumprido. Trabalhamos para isso, para não tomar gols nos jogos, em disputa de pênalti, pegar os pênaltis. Eu acredito que o trabalho está sendo bem feito, junto com a preparação de todos os atletas, que foi um empenho grande, mas graças a Deus eu consegui ajudar a equipe", declarou Mailson.

    A última vez em que um goleiro do Sport havia defendido três penalidades em uma disputa, havia ocorrido em 2013, quando o Leão eliminou o rival Náutico da Copa Sul-Americana. Na ocasião, Magrão era o goleiro. Hoje aposentado, o ídolo de Mailson tem dado conselhos ao pupilo, ainda que à distância. Retribuição, uma vez que Mailson se tornou titular em 2019 quando Magrão se machucou e o Leão seguiu até o título do Estadual.

    "Eu tenho uma certa intimidade com seu Magrão, porque joguei com ele, treinava com ele e eu sempre falei que era fã. Ele sabe disso. Eu não chamo ele de pai, a torcida que batizou (como filho de Magrão), mas é um cara que eu admiro muito e eu fico feliz por ter ajudado ele a ter ganho o 10º título pelo Sport, se tornando o maior ídolo do clube. Ele é um cara que eu sempre vou guardar como referência", revelou Mailson.

    Agora, contra o CRB no próximo domingo, Mailson pode novamente desequilibrar a favor do Sport. Possivelmente, defendendo pênaltis novamente. Fundamento que o goleiro revela a técnica necessária para se sair bem. "Eu procuro sempre estar calmo para não sair antes da batida, sempre esperar a definição do batedor. É claro que você tem que estar focado nos estudos, junto com os analistas de desempenho, mas isso é para os dois times. Como eu estudo os batedores e eles também me estudam, é questão de quem estiver mais frio", destacou.

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